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Ligação entre disfunção erétil e doenças cardíacas

17.04.2025
Ligação entre disfunção erétil e doenças cardíacas

A disfunção erétil (DE) é atualmente um problema comum que afeta muitos homens. Consiste na dificuldade em alcançar ou manter uma ereção suficiente para o ato sexual. Contudo, esta condição não se limita à saúde sexual – pode também ser um sinal precoce de problemas de saúde mais graves, como as doenças cardiovasculares.

Nos últimos anos, os especialistas têm identificado que a disfunção erétil pode ser um dos primeiros sinais de doenças cardíacas, como a aterosclerose, a hipertensão arterial ou a doença arterial coronária.

Ligação entre disfunção erétil e doenças cardiovasculares

As doenças cardiovasculares afetam a circulação sanguínea em todo o corpo, incluindo o pénis. Por esse motivo, a disfunção erétil pode surgir antes de outros sintomas cardíacos clássicos, como dores no peito ou falta de ar.

Estudos indicam que a disfunção erétil pode antecipar doenças cardíacas em 3 a 5 anos, funcionando como um importante sinal de alerta para alterações no sistema cardiovascular.

É importante lembrar que existem várias possíveis causas da disfunção erétil, e o tema é complexo. O sistema hormonal, especialmente os níveis de testosterona, também desempenha um papel fundamental neste contexto.

Como a disfunção erétil pode ser um sinal de alerta?

As artérias do pénis são mais estreitas do que aquelas que irrigam o coração. Por isso, podem sofrer obstruções mais cedo, levando a dificuldades de ereção. Assim, a DE pode ser um dos primeiros indícios de que outros vasos sanguíneos – incluindo os do coração – também podem estar comprometidos.

Qual a relação entre aterosclerose, disfunção endotelial e disfunção erétil?

A aterosclerose é a formação de placas de gordura e colesterol nas artérias, levando à sua obstrução parcial ou total. Este processo é uma das principais causas tanto da disfunção erétil como das doenças cardíacas, pois limita o fluxo de sangue, essencial para a ereção e para o bom funcionamento do coração.

Já a disfunção endotelial, que é o dano no revestimento interno dos vasos sanguíneos, reduz a capacidade dos vasos de se dilatar e de garantir um fluxo sanguíneo adequado. Esta capacidade é crucial para a saúde cardiovascular e para a função erétil.

Fatores de risco comuns

A disfunção erétil e as doenças cardíacas partilham vários fatores de risco-chave que afetam diretamente a saúde dos vasos sanguíneos e a circulação sanguínea:

Hipertensão arterial (pressão alta)

A pressão arterial elevada danifica os vasos sanguíneos de diversas formas. Aumenta a pressão nas paredes arteriais, o que leva ao espessamento e enrijecimento das artérias (hipertrofia arterial), reduzindo a elasticidade e dificultando o fluxo sanguíneo. Além disso, a hipertensão lesa o endotélio – a camada interna dos vasos – que é responsável pela produção de substâncias como o óxido nítrico, essencial para a dilatação dos vasos. A lesão endotelial é muitas vezes o primeiro passo para o desenvolvimento da aterosclerose.

Diabetes

A hiperglicemia (níveis elevados de açúcar no sangue) danifica tanto os vasos sanguíneos como os nervos. As lesões nervosas afetam a capacidade de alcançar e manter uma ereção, além de comprometer o sistema cardiovascular.

Obesidade

O excesso de peso contribui para o aumento do colesterol, favorece a formação de placas nas artérias e reduz o fluxo sanguíneo tanto para o coração como para o pénis. A obesidade também aumenta o risco de hipertensão e diabetes, agravando ainda mais a disfunção erétil e os problemas cardíacos. A ligação direta entre obesidade e disfunção erétil é confirmada por diversos estudos, incluindo um publicado em 2019 no World Journal of Men's Health.

Saiba mais no artigo: Excesso de peso e problemas de ereção

Tabagismo e estilo de vida sedentário

Fumar prejudica os vasos sanguíneos ao promover a formação de radicais livres e favorecer o acúmulo de placas arteriais. Por outro lado, a falta de atividade física contribui para a má circulação e a perda de elasticidade vascular. Estes fatores não apenas aumentam o risco de disfunção erétil, como também favorecem o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

A importância do diagnóstico precoce

A disfunção erétil pode ser o primeiro sinal de problemas de saúde mais graves. Em vez de ser vista apenas como uma questão sexual, deve ser encarada como um possível indicador de alterações nos vasos sanguíneos ou no coração. A detecção precoce destes problemas permite prevenir o desenvolvimento de doenças mais sérias, que de outro modo poderiam passar despercebidas.

Exames cardiovasculares regulares

Homens que sofrem de disfunção erétil devem realizar avaliações cardiovasculares com regularidade. Se houver fatores de risco adicionais, como diabetes ou hipertensão arterial, esta atenção deve ser redobrada. O objetivo não é apenas melhorar a função sexual, mas também proteger a saúde geral.

Uma abordagem proativa à saúde

Um estilo de vida saudável é a chave para reduzir o risco tanto de disfunção erétil como de doenças cardíacas. Praticar exercício físico regularmente, manter uma alimentação pobre em gorduras e açúcares, evitar o tabagismo e gerir eficazmente o stress pode, a longo prazo, beneficiar não apenas a saúde cardiovascular, mas também a vitalidade e o bem-estar geral.

É igualmente importante destacar que os problemas de ereção podem, por vezes, ser temporários e nem sempre indicam disfunção erétil crónica. Informe-se sobre os sintomas da disfunção erétil e as principais causas associadas. Se tiver dúvidas, pode realizar o questionário IIEF (Índice Internacional de Função Erétil) em casa – um teste simples que fornece uma avaliação inicial da situação.

Tratamento farmacológico da disfunção erétil

Um dos métodos mais comuns para tratar a disfunção erétil (DE) é a terapia farmacológica. Os medicamentos para a DE atuam melhorando a circulação sanguínea no pénis, facilitando assim a obtenção e manutenção da ereção. No entanto, homens com doenças cardiovasculares devem ser especialmente cautelosos. Alguns destes medicamentos não são recomendados para determinadas condições cardíacas e podem representar riscos graves para a saúde.

Todos os especialistas concordam que homens que utilizam nitratos não devem tomar medicamentos para a disfunção erétil. Ambos os fármacos dilatam os vasos sanguíneos e reduzem a pressão arterial — quando combinados, podem causar quedas perigosas de tensão arterial. Esse tipo de colapso pode provocar tonturas, desmaios ou mesmo situações potencialmente fatais, conforme explicado num artigo da respeitada Harvard Medical School.

Estas incluem todas as formas de nitroglicerina (de curta duração sob a língua, comprimidos ou sprays), nitratos de ação prolongada (por exemplo, dinitrato de isossorbida, isordil, sorbitrato, mononitrato de isossorbida, Imdur, ISMO), adesivos e pastas de nitroglicerina, bem como nitrito de amilo ou amilinitrato (os chamados poppers, que alguns homens utilizam para estimulação).

Visão geral dos principais medicamentos para DE

Existem duas categorias principais de medicamentos para disfunção erétil (DE) no mercado: os medicamentos originais e os seus genéricos. Os genéricos contêm o mesmo princípio ativo que os medicamentos originais, mas são consideravelmente mais económicos. Eles começaram a ser produzidos após o vencimento das patentes de exclusividade dos fabricantes originais, permitindo que outros laboratórios utilizassem essas substâncias. Os genéricos são igualmente seguros e eficazes, razão pela qual se tornaram uma escolha popular entre muitos homens com disfunção erétil. Entre os medicamentos genéricos mais utilizados, destacam-se:

Há ainda produtos que combinam substâncias para tratar simultaneamente a disfunção erétil e a ejaculação precoce. Na nossa loja online, pode encontrá-los na categoria Ejaculação Precoce, sendo que os mais populares incluem: Super Kamagra, Cenforce D e Tadapox.

Tadalafila: melhor opção para homens com problemas cardíacos?

Para homens com doença cardiovascular que não tomam nitratos, a Tadalafila pode ser a opção mais segura. Estudos indicam que este princípio ativo apresenta menos interações com medicamentos cardíacos, como os anti-hipertensivos, quando comparado com a sildenafila ou vardenafila.

Independentemente da escolha, o tratamento deve ser sempre discutido com um médico, que avaliará o estado de saúde individual e os medicamentos já em uso, para indicar a opção mais adequada.

Conclusão

A disfunção erétil (DE) e as doenças cardiovasculares partilham vários fatores de risco comuns, como a hipertensão arterial, a diabetes, a obesidade e o tabagismo. Os danos vasculares causados por esses fatores afetam negativamente a circulação sanguínea, tanto para o coração quanto para o pénis, o que pode resultar em dificuldades de ereção. A DE pode, muitas vezes, ser o primeiro sinal de alerta de que algo não está bem com a saúde vascular. Estudos mostram que os sintomas de disfunção erétil podem surgir 3 a 5 anos antes do diagnóstico de uma doença cardíaca.

O uso de medicamentos como os inibidores da PDE-5 (ex.: sildenafila, tadalafila, vardenafila) representa uma solução eficaz para muitos homens. No entanto, não são indicados para quem faz uso de nitratos, pois a combinação pode provocar quedas perigosas da pressão arterial. Homens que não estão em tratamento com nitratos podem recorrer a estes medicamentos — sempre com orientação médica.

A tadalafila, graças à sua longa duração de ação (até 36 horas), é considerada uma das melhores opções para homens com disfunção erétil e sem contraindicação associada.

A disfunção erétil afeta o casal como um todo, não apenas o homem. O parceiro pode desempenhar um papel fundamental, oferecendo apoio emocional e incentivando a procura de ajuda médica. 

Autore: Marina Deluca

Fontes:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8845478/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6479091/
https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/erectile-dysfunction/in-depth/erectile-dysfunction/art-20045141
https://www.bhf.org.uk/informationsupport/heart-matters-magazine/wellbeing/erectile-dysfunction
https://my.clevelandclinic.org/health/diseases/10035-erectile-dysfunction
https://www.health.harvard.edu/mens-health/are-erectile-dysfunction-pills-safe-for-men-with-heart-disease
https://www.hopkinsmedicine.org/health/wellness-and-prevention/erectile-dysfunction-and-your-health-5-things-you-need-to-know
https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/CIRCULATIONAHA.110.01768

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